Livro - Poemas Mortos





O Livro

O livro "Poemas Mortos" é uma jornada de sentimentos narrada através de poemas. O autor faz uma viagem poética pelos textos de cada capítulo expondo como os sentimentos podem assumir faces tão alegres e belas, tristes e noturnas e mórbidas e sombrias.

 O livro possui três capítulos: O Dia, A Noite e As Trevas. Como o próprio título de cada capítulo sugere, os sentimentos expressos nos poemas vão desde românticos, tristes até mórbidos. Tal degradê de sentimentos é expresso em poemas cronológicos que tornam a obra poética única.

O livro "Poemas Mortos" consegue incorporar em uma única obra poemas que agradam desde o leitor romântico até o leitor taciturno. Além do mesmo possuir uma identidade visual muito marcante em todas as páginas da obra.


O livro "Poemas Mortos" é uma obra indispensável para todos os amantes de poesia, sejam eles somente leitores apreciadores ou poetas.



Poemas




O Dia

Saudações a ti sejam dadas
Pequena criança de olhos azuis
Que com tua clareza te refletes sobre as águas
Mostrando o caminho, e assim me conduz

És pura e inviolada
És virgem a cada dia
És a minha prometida tão sonhada
És minha doce melodia

Graciosa com teu manto branco
Caminha pelo meu jardim
Tocando todas as flores: rosa, camélia e jasmim

E sentado em meu banco
Observo-te partir no monte...
Para que amanhã retornes em meu horizonte




A Noite

Branda noite, que me aquece em teu refúgio.
E me adormece em lençóis escuros, cujo sândalo perfumou.
És linda e fúnebre sem qualquer subterfúgio
És a dama-de-negro que um dia meu coração amou

Branda noite, que corre em sangue e vive em minh’alma.
És tu que me faz acordar, és tu que fazes meu coração bater.
Teu sereno me refugia, me acalenta, me acalma...
Oh! Noite não vá! És tu que me faz viver!

Sei que tens de ir embora...
P’ra que outrora o dia possa aparecer
Mas tu bem sabes que não és tua hora

Agora é a hora de o dia nascer...
Mas espere, antes que vá embora.
Volte, pois quero sonhar, amar e voltar a viver!






As Trevas

Meu coração é negro...
Minh’alma é turva...
Minhas palavras a devaneio
Percorrem todas as tumbas

Caminham entre árvores secas
Arrastam-se pelo terreno lodoso
Quem sabe tu estejas
Por este cenário tenebroso ?

A lua no seu auge, clareia...
Ouço o tom da agonia...
Algo canta...Canção da tristeza alheia
Para mim, perfeita sinfonia

Pelo vale das trevas vou caminhando...
Espíritos me perseguem...Não há volta
Não adianta para trás ficar olhando...
Este é o meu lugar...Aqui estou...Estou de volta...


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